domingo, 25 de abril de 2010


Mal sabe ele o quanto a abarrotou de presentes, ela não teve outra saída, precisou se esvaziar para poder levar para casa aqueles tantos sorrisos guardados, e pela ladeira ela foi largando seus pesares carregados, seu medo da morte, seu relógio-ladainha-das-horas, seus metros e metros de lembretes pra não se esquecer do livro, da reunião, do jornal, do pão... Por fim, carregando na bagagem somente aqueles subtis sorrisos, de tão leve que ficou, pelas ruas a menina flutuava...

Nenhum comentário:

Postar um comentário